Dialogando sobre o abuso e a exploração sexual

Dialogando sobre o abuso e a exploração sexual

O Brasil é o país com um dos mais altos índices de abuso e exploração sexual de crianças no mundo. Assim mesmo, este assunto permanece fora dos debates e seu enfrentamento não entra na agenda nacional.

Nosso país, que já foi palco de muita comoção por supostamente hospedar material impróprio para menores em museus e gibis, promove um silêncio profundo quando o assunto é conteúdo impróprio para menores sendo acessado sem restrições através de celulares, tablets e computadores.

Estudos mostram que crianças e adolescentes iniciam a consumir pornografia, em média, por volta dos 11 anos de idade. E, a partir daí, constroem uma realidade sobre o sexo baseada em violência e distorções, que se revela nos números crescentes de contaminação por HIV entre jovens e adolescentes, gravidez precoce, violência contra a mulher e LGBTs, estupro e feminicídio.

Este tema também afeta a escola. Estatísticas apontam que 90% dos abusos sexuais com menores acontecem dentro do ambiente familiar e a escola é um dos únicos locais onde esta criança pode pedir socorro. Ainda assim, muitos professores não sabem como lidar com esta situação e a quem recorrer.

Nesta videoaula do Projeto Mediação Escolar e Comunitária, Sandra Fodra, do Sistema de Proteção Escolar, conversa com Luciana Temer, diretora-presidente do Instituto Liberta que atua no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes. Elas contam como está sendo o trabalho de conscientização que está sendo feito nas escolas e da necessidade de dialogarmos sobre este tema não apenas com os educadores, mas também com os alunos e seus responsáveis.

Assista a videoaula “Dialogando sobre abuso e exploração sexual” produzida pela Rede do Saber, da Secretaria da Educação do Governo do Estado de São Paulo, dentro do Projeto Mediação Escolar e Comunitária.